« Home | Democracia. Seria ela a solução? » | O Papa Pateta » | Diante da Lei » | Rotina » | Repensando a educação » | REGRAS, REGRAS E MAIS REGRAS » | Feche os olhos e acredite » | Quero Mais Brasil » | Hedonismo - Questão Social » | Hipocondria Ambiental »

ERA DO ADMINISTRADOR

Participando da Jornada Acadêmica de Administração, tive a oportunidade de fazer o mini-curso de AGRONEGÓCIOS. Durante a palestra, o palestrante fez um comentário um tanto quanto interessante, e de grande valia para discussão. Ele disse que mesmo não parecendo, ele acreditava que qualquer país do globo, inclusive os mais desenvolvidos, gostariam de estar na pele do Brasil.
A princípio eu discordei, mas uma breve reflexão fez com que eu não discordasse tanto assim, e talvez chegasse até a concordar com a idéia. O Brasil tem uma área muito extensa, uma população muito grande e muitos recursos naturais. Esse não seria exatamente um bom cenário para um país com problemas econômicos.
Em uma das minhas primeiras aulas de TGA (teoria geral da Administração), foi aberta uma discussão que pode ser anexada ao assunto que será abordado.
Talvez o maior problema do Brasil seja realmente a falta de administração. É incrível como em cidades pequenas, os prefeitos das cidades sejam médicos, advogados, dentistas, etc. A verdadeira vocação dessas pessoas não é administrar, e sim praticar funções de sua área.
Nunca na história do Brasil, um membro executivo ocupou o cargo mais alto do executivo, ao contrário disso, até mesmo pessoas sem a formação necessária subiram ao poder. Estaria isso correto? As pessoas preparadas para ocupar esses cargos estariam onde? Logicamente, nem tudo pode ser baseado na teoria. Mas será que os dirigentes do país não deveriam ser formados em administração ou algo do gênero, ou pelo menos cursar um MBA? Provavelmente, as pessoas que me conhecem vão dizer que eu estou falando isso porque estou cursando administração, longe disso, jamais gostaria de estar na pele de presidente da república. Apenas estou supondo uma justificativa para o naufrágio do BRASIL.
Os EUA, por exemplo, são uma nação extremamente desenvolvida. Porém a maioria dos cargos executivos, senão todos, são ocupados por membros do executivo.
O Brasil talvez ainda chegue à era dos administradores e saia da era dos economistas. Não querendo menosprezar nenhuma profissão, apenas explicar a minha linha de raciocínio, vou exemplificar o que acontece. Médicos deveriam estar nos hospitais, dentistas nos consultórios, etc. Administradores são treinados para gerar riqueza para a nação, economistas são treinados para dividir o resto das riquezas que nos resta. Precisamos de alguém que gere riqueza para a nação, e que saiba administrar coisas além das próprias. Pois a idéia “todos somos administradores” também está equivocada, caso contrário, todos seríamos médicos ao indicar um remédio a alguém, advogado ao defender alguém e um engenheiro elétrico ao trocar uma lâmpada.
Saibamos ver os fatos, e pensar se todos ocupam seus lugares certos no país. Assim como o problema econômico também pode estar ocupando o lugar errado.
Não estou dizendo que apenas administradores tem vocação para ocuparem cargos do executivo, mas são treinados para tal. Da mesma maneira que em qualquer lugar, até mesmo nos esportes, o indivíduo é treinado para exercer uma posição.

Bom, o texto ficou meio confuso, principalmente porque você usou umas frases tipo essa: "Nunca na história do Brasil, um membro do executivo ocupou o cargo mais alto do executivo, ao contrário disso, até mesmo pessoas sem a formação necessária subiram ao poder."

Na verdade, toda e qualquer pessoa que ocupa um cargo (alto ou baixo) no executivo já é um membro do poder executivo do brasil.

Eu sei, to sendo um chato e entendi essa frase, mas que isso deixou o texto confuso deixou, como por exemplo em: "Os EUA, por exemplo, são uma nação extremamente desenvolvida. Porém a maioria dos cargos executivos, senão todos, são ocupados por membros do executivo." O que você quis dizer com isso? (essa conjunção [porém] também não cabia nesse local, mais isso é outra história).

Bom, chega de falar da estrutura do texto, porque na verdade mesmo isso não importa pra nós. Falando da ideologia, acho sim que há um certo despreparo por parte de quem assume o governo no Brasil (e não estou falando só do executivo), mas discordo que seja válido eliminar o voto direto [caralho Leo, você deu um tiro na democracia hein?]. Talvez um sistema de avaliação de capacidade administrativa pré-candidatura [isso aqui merece até uma sigla, hm, SACAP], solucionasse o problema, mas levantaria outro, levando em conta que os avaliadores poderiam controlar quem pode e quem não pode se candidatar, o que seria mais um tiro na democracia [pela culatra dessa vez].

É uma questão delicada, realmente não sei como me posicionar sobre ela de forma definitiva.

Já escrevi demais, chega.

Dia primeiro tô aí com as eleições.

foi mal rafael... mas em momento nenhum eu falei em eliminar o voto direto... falei que seria melhor que fossem colocadas pessoas melhor preparadas... ou você acha que apenas 1 pessoa no brasil se enquadra no perfil que eu quis supor ser o melhor???
e outra... o fato de colocar um "pré-requisito" a mais nos candidatos nao seria um tiro na democracia... para todos os cargos politicos existem certas exigencias... eu estaria propondo apenas 1 a mais... qualquer pessoa formada em qualquer curso pode fazer um MBA... como eu mencionei no texto...


e agora flando sobre as suas correções gramaticais... isso ai td eh a merda da preparação pro vestibular???
relaxa vei...

agora foi mal msm...
eu de fato tinha escrito os negocios do voto... peço desculpas... o texto foi um resultado de um dia de buteco com os amigos!!! tem coisa q sai sem q eu tenha percebido... mas jah fiz as correções!!!

então, gostei do texto... na verdade, quando eu escrever meu texto, dia 7/10, esse aqui ainda vai estar sendo debatido (eu, pelo menos, o estarei questionando)...

só nao boto aqui minhas observações pois estou atrasado pra aula...

até! volto logo!

Um pouco mais atrasado do que eu esperava, cá estou para relatar a todos minhas pertinentes opiniões sobre o texto do companheiro japonês...

1. Discordo da colocação do tal palestrante. Ao menos acho que ele se expressou com as palavras erradas. Dizer que um país gostaria de se ver na situação do Brasil é muito amplo. Eu concordaria se ele dissesse que todos invejam as características físicas e as riquezas naturais do nosso território.

2. A proposta que Leo faz (indiretamente) no texto de restringir cargos elevados do executivo à pessoas formadas para tal não é absurda. Muita gente MUITO GRANDE concorda (Platão, por exemplo). Eu discordo completamente, acho, democraticamente, que qualquer um pode se candidatar (vota nele quem quer...). Um ponto interessante que decorre disso é: se o administrador gerencia a "coisa pública" (no sentido romano do termo), o cientista político faz o que? fica olhando e falando que podia fazer melhor (pra variar)?

3. "Os EUA, por exemplo, são uma nação extremamente desenvolvida. Porém a maioria dos cargos executivos, senão todos, são ocupados por membros do executivo. [ie, por executivos]"... Leo, isso pode ser bom do ponto de vista do gerenciamento do patrimônio público. Mas isso é uma catástrofe se analisarmos do ponto de vista social. Pois tem-se a política dominada por uma elite, uma "classe dominante" (pra usar o termo marxista). Basta olharmos pra segregação social nos EUA para entender do que eu falo.

4. Sou absolutamente contrario à idéia de termos que "sair da era dos economistas e entrar na era dos administradores". Em outras palavras, isso é como disse o grande (e profundamente odiado por mim) Delfim Neto, ex-ministro do planejamento: "Primeiro temos que deixar o bolo crescer, para depois reparti-lo". Ora bolas! Temos o nono maior pib do mundo!!! O problema aqui não é a quantidade de riqueza produzida, mas a distribuição dela!!! Claro, poderiamos sim gerar muito mais riquezas se nossa capacidade produtiva fosse bem administrada, mas vale a pena gerar mais riqueza sem que essa seja distribuída entre os VERDADEIROS produtores dela (ie, o povo brasileiro)?

5. Como prévia do meu (provável) proximo texto, já adianto: executivo é o de menos... a culpa é do congresso...

Até!

Salgado, toda nação é comandada por uma elite, uma "classe domintante".Todas sem exceção.

O texto fico bom, não gostei de alguns pontos.

"Os EUA, por exemplo, são uma nação extremamente desenvolvida. Porém a maioria dos cargos executivos, senão todos, são ocupados por membros do executivo."

Tá ? E daí ?! Veja, os EUA são desenvolvidas, maior economia, mais poder de persuação e pressao politica,etc,etc,etc, mas de que adianta isso tudo se lá a população nao participar do poder (efetivamente).A coisa lá é muito mais complexa.O voto nao é obrigatório.Daí quando vc vota, vc sabe que o seu voto de nada valeu, porque quem decide mesmo são os "delegados".Os EUA podem ser o que for, mas uma coisa é certa, na questão DEMOCRACIA, eles estão muito atrasados.


aeee
amanha eleiçoes e eu postando aki agora...

Lógico, mas umas mais e outras menos. Ou vc vai dizer que nos EUA um candidato como a HH teria 10% de intenções de voto??

Acho que a questão nem chega ao modelo de sistema representativo americano. a grande diferença entre o país deles e o nosso é que eles responderiam a pergunta que eu fiz no final do item 4 do meu comentario com um sonoro "SIM!! CLARO!!". E a população não tem direitos (o que dizer das condições necessárias) para contestar essa resposta.

Postar um comentário
Powered by Blogger
& Blogger Templates




eXTReMe Tracker