quinta-feira, janeiro 17, 2008

Yey!!! Postagem nova!!!

Olá amiguinhos!!

Vim aqui deixar-lhes um poema que escrevi para sair como o do colunista convidado da Hipóbole Conjugada (vide nos parceiros da Parede), mas, sei lá por que, não foi publicado.

Lá vai:

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Poesia (é) Suja


Meu poema não tem rima
latrina, era uma palavra que eu poderia usar aqui
se usasse, rimaria
não usarei

Faço questão que o poema não tenha nenhuma fucking métrica
(a diferença aqui é que, mesmo que eu me esforçasse, não teria)

Já fiz soneto
ficou ruim
deu trabalho

Arte.
Que arte não diz nada????

Sentido surge na interpretação
mas só se interpreta o que é

Maçãs falácias gordas
raquetes conspirantes
psicotrópicos tropicais
matilhas clânicas estelares

Assim não dá.

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E que a Parede de Banheiro imortalize minha arte tosca!

Amém!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Excesso de igualdade

Já faz um bom tempo que palavras minhas não ocupam estas paredes. Obviamente faltou um pouco de dedicação, faltou tempo disponível, faltaram idéias mas, principalmente, faltou algo novo para ser trazido a vocês.
Não que tenha acontecido poucas coisas comigo ou que eu tenha caído em uma avassaladora e interminável rotina. O que me parece é que as coisas simplesmente insistem em continuar da mesma forma. Nada parece novo, nada muda suas formas, tudo mantém sua cansativa forma.


Começa-se mais um ano, esperançosamente esperamos pelas mesmas coisas, dedicamos os mesmos vazios sentimentos e bens para, provavelmente, as mesmas pessoas.
Estas cabeças que andam por aí parecem não ter mudado, o tempo não passa de um ator coadjuvante trazendo anos que passam costumeiramente uns seguidos por outros...

Talvez eu tenha envelhecido muito nos últimos meses ou talvez esteja apenas de saco cheio de uma porção de coisas. De fato, tenho que agüentar mais um big brother, mais uma vez as chuvas inundaram regiões que não receberam devida atenção, mais uma série de chatas músicas de carnaval começam a surgir, um monte de reportagens sobre os perigos do verão bombardeiam minha cabeça, depois vem a quaresma e as discussões a respeito de se comer ou não carne em certos dias, a páscoa traz consigo a tentativa de se resgatar o seu verdadeiro sentido, mais uma festa do milho com seus mesmos cantores, chega em seguida mais um fim de semestre corrido e outras férias.

Provavelmente o próximo fim de ano virá da mesma forma, depois de alguns meses de mesmice haverá a discussão em torno do horário de verão, alguns feriados que não representam nada, um fim de ano de muita festa, de compras e compras, de nova tentativa de se encontrar sentido que não o comercial para mais uma celebração e muda-se outro ano...


Uma passagem tão rápido esquece de tratar uma porção de discussões sobre juizes ladrões, deixa de lado casos memoráveis de crueldade e um tremendo sensacionalismo, deixa de trazer a tona novos escândalos de corrupção, ignora guerras pelo mundo, especulações de moedas, eleições movimentando milhões, filmes de atrizes nacionais decadentes e faz com que o leitor ache um completo exagero aquilo que tratei.

De qualquer maneira, faz bem estar nos primeiros dias do ano com uma sensação de bem-estar e com confiança para encarar todo um ano pela frente. Diante disso, deixemos de lado a discussão, prossigamos nossas vidas sem pensar muito nelas mesmas e nossos caminhos. Busquemos todos um refúgio para nossas aflições e temores e continuemos silenciosamente por mais um ano.

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