Meu voto é nulo e eu não sabia!
Desde de que a população como um todo passou a votar, ou seja,apartir da extinção do voto censitario o processo de escolha dos candidatos foi ficando cada vez mais árduo. Mesmo assim, fomos ensinados a nunca votar “por votar”, e recusar a fazer votos de protesto esdrúxulos, em: animais, figuras fictícias ou personagens folclóricos. Pelo contrário, cada voto que é depositado numa urna, foi portador da sincera esperança, da população, numa cidade, num estado e num país melhores.
Eu, como ingressante na camda votante (votarei para eleições pela primeira vez) busco analisar e crer nos discursos de candidatos que me pareçam sinceros e efetivamente comprometidos com as causas populares e nacionais.
Votar na “direita”... Votar na “centro-direita”... Votar no “centro”... Votar na “centro-esquerda”... Votar na “esquerda”... Só não votar em “extremas” de qualquer direção!
Protesto, sim deve ser feito! Mas, usando o voto para tentar destituir quem não foi correto no exercício de suas funções.Acreditar que com ele pode afastar pessoas de má índole da política. Enfim, fazer do meu voto um laboratório da democracia, misturando o empirismo da fé com o desejo de mudança!
Hoje, pensando com mais calma sobre o assunto, cheguei a uma patética conclusão: Meu voto sempre será nulo! O seu também!
Bom eu nunca pretendo anular meu voto por acreditar na democracia, mas ele foi tornado nulo, por não ser respeitado por quem o pediu e recebeu.Não me entenda mal mas estão generalizando sim.Ele foi anulado toda a vez que um candidato não reeleito foi nomeado para um cargo público. Ele foi rasgado e jogado no lixo sempre um “sim”, convicto, de campanha virou um “não”, explícito ou sigiloso, nas votações, em plenário, e vice-versa. Ele foi pisado e desfigurado quando o que deveria ser público foi decidido entre quatro paredes, com ou sem escuta telefônica! Entenda que quando me refiro ao meu voto, refiro ao seu, caro leitor, também.
Meu voto é nulo, como o de muitos brasileiros, porque não consegue limpar a lama espalhada pela maioria dos “legítimos representantes do povo”, nem a gordura das “pizzas” em que, invariavelmente, terminam seus inquéritos - tão espalhafatosos quanto inócuos -, nem o ranço de práticas historicamente nefastas, nem as lágrimas do povo. É sem valor porque as mensagens das urnas não são entendidas, por quem perde ou ganha. É inócuo porque elege, mas, não pode cassar!
Somos nós que não sabemos votar, ou são os que têm escolhido a vida pública que são fracos, “espertos”, egoístas ou vaidosos demais, para entenderem que os cargos que ocupam não são seus, mas dos que os elegem?
Pior que a frustração é ver que os que traem nossa confiança ainda querem culpar-nos por seus atos, como se fossemos cúmplices de suas más escolhas... Não somos! Pois, os “cordéis” que têm movimentado a política nacional nunca foram efetivamente manipulados pelo povo! Se fossem, com certeza os empossados não teriam chance de ficar “empoçados” por muito tempo... Ao menos, pensariam duas vezes, antes!
Nosso sistema de votação é moderno, mas, a maioria de nossos políticos, não! Há algum tempo nossos votos e urnas são eletrônicos, mas, se voltássemos a usar cédulas de papel, elas teriam que ser de papel absorvente, higiênico. Já as urnas teriam uma abertura um pouco maior, em cima; e o voto seria depositado puxando uma corda, girando uma alavanca ou apertando um botão! Este último modo pode, até, lembrar o sistema atual, mas, em vez dos bips eletrônicos, o som de confirmação seria um pouco diferente... Mas, mesmo sabendo que, apesar de minha fé e perseverança, nossos votos nunca terão força ou valor, mas não podemos desistir de tentar! Continuemos a acreditar que ele pode ser como “água mole em pedra dura...”! Insistemos na democracia!
Quem sabe, um dia, o voto alcance valor efetivo, quando, com todos os avanços da tecnologia de informação, pudermos votar direta e seguramente, pela Internet, em vez de ser representado por quem o pediu, vota em meu nome, mas não pede a minha opinião, nem houve o clamor das ruas, depois de eleito.
Democracia direta! Ela amedronta alguns, principalmente os que terão que procurar outra atividade para subsistir, fora do carreirismo ou oportunismo políticos; mas, talvez seja a única forma de impedir que nossos votos continuem a ser nulos!
Eu, como ingressante na camda votante (votarei para eleições pela primeira vez) busco analisar e crer nos discursos de candidatos que me pareçam sinceros e efetivamente comprometidos com as causas populares e nacionais.
Votar na “direita”... Votar na “centro-direita”... Votar no “centro”... Votar na “centro-esquerda”... Votar na “esquerda”... Só não votar em “extremas” de qualquer direção!
Protesto, sim deve ser feito! Mas, usando o voto para tentar destituir quem não foi correto no exercício de suas funções.Acreditar que com ele pode afastar pessoas de má índole da política. Enfim, fazer do meu voto um laboratório da democracia, misturando o empirismo da fé com o desejo de mudança!
Hoje, pensando com mais calma sobre o assunto, cheguei a uma patética conclusão: Meu voto sempre será nulo! O seu também!
Bom eu nunca pretendo anular meu voto por acreditar na democracia, mas ele foi tornado nulo, por não ser respeitado por quem o pediu e recebeu.Não me entenda mal mas estão generalizando sim.Ele foi anulado toda a vez que um candidato não reeleito foi nomeado para um cargo público. Ele foi rasgado e jogado no lixo sempre um “sim”, convicto, de campanha virou um “não”, explícito ou sigiloso, nas votações, em plenário, e vice-versa. Ele foi pisado e desfigurado quando o que deveria ser público foi decidido entre quatro paredes, com ou sem escuta telefônica! Entenda que quando me refiro ao meu voto, refiro ao seu, caro leitor, também.
Meu voto é nulo, como o de muitos brasileiros, porque não consegue limpar a lama espalhada pela maioria dos “legítimos representantes do povo”, nem a gordura das “pizzas” em que, invariavelmente, terminam seus inquéritos - tão espalhafatosos quanto inócuos -, nem o ranço de práticas historicamente nefastas, nem as lágrimas do povo. É sem valor porque as mensagens das urnas não são entendidas, por quem perde ou ganha. É inócuo porque elege, mas, não pode cassar!
Somos nós que não sabemos votar, ou são os que têm escolhido a vida pública que são fracos, “espertos”, egoístas ou vaidosos demais, para entenderem que os cargos que ocupam não são seus, mas dos que os elegem?
Pior que a frustração é ver que os que traem nossa confiança ainda querem culpar-nos por seus atos, como se fossemos cúmplices de suas más escolhas... Não somos! Pois, os “cordéis” que têm movimentado a política nacional nunca foram efetivamente manipulados pelo povo! Se fossem, com certeza os empossados não teriam chance de ficar “empoçados” por muito tempo... Ao menos, pensariam duas vezes, antes!
Nosso sistema de votação é moderno, mas, a maioria de nossos políticos, não! Há algum tempo nossos votos e urnas são eletrônicos, mas, se voltássemos a usar cédulas de papel, elas teriam que ser de papel absorvente, higiênico. Já as urnas teriam uma abertura um pouco maior, em cima; e o voto seria depositado puxando uma corda, girando uma alavanca ou apertando um botão! Este último modo pode, até, lembrar o sistema atual, mas, em vez dos bips eletrônicos, o som de confirmação seria um pouco diferente... Mas, mesmo sabendo que, apesar de minha fé e perseverança, nossos votos nunca terão força ou valor, mas não podemos desistir de tentar! Continuemos a acreditar que ele pode ser como “água mole em pedra dura...”! Insistemos na democracia!
Quem sabe, um dia, o voto alcance valor efetivo, quando, com todos os avanços da tecnologia de informação, pudermos votar direta e seguramente, pela Internet, em vez de ser representado por quem o pediu, vota em meu nome, mas não pede a minha opinião, nem houve o clamor das ruas, depois de eleito.
Democracia direta! Ela amedronta alguns, principalmente os que terão que procurar outra atividade para subsistir, fora do carreirismo ou oportunismo políticos; mas, talvez seja a única forma de impedir que nossos votos continuem a ser nulos!