sábado, setembro 30, 2006

Carta ao povo brasileiro

Patos de Minas, 30 de setembro de 2006

Prezados eleitores,

Analisando as últimas pesquisas de intenção de voto, foi possível constatar diversos traços intrigantes a respeito dessas eleições.De um lado, temos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se gabando por "não" ter oposição à sua reeleição.De outro, temos Geraldo Alckmin que, sem carisma algum, tenta convencer os adoradores do populismo - nós, os eleitores deste país - de que é a melhor opção.
Muitas vezes quem ganha não tem a menor importância, ao passo que o povo quer mesmo é benefício.Alguns poucos se importam realmente com os problemas do país: tirar-nos desse estado de benemerência abjeta em que vive o povo brasileiro, dependentes do poder público para tudo.A bem da verdade, estamos, querendo ou não, ficando cada vez mais pobres: muitos no bolso e, quase todos, no espírito.A cada momento o notíciario nos bombardeia com escândalos como se fôssemos uma "ilhazinha" qualquer no Pacífico.A "Res publica" abandonada, a saúde em estado de calamidade, a educação deteriorando a cada ano, sob um completo estado de abandono, e a Segurança Pública, uma ilusão fatídica.
O Judiciário - o poder que tem por função julgar os crimes contra a nação - aparenta estar ali não para julgar e sim para ver de que lado "sopra" o vento; o Congresso está mais preocupado em salvar os seus do que em punir os culpados; o presidente da República que, além de se gabar por não ter estudado, é arrogante quando diz ser o dono da ética, da verdade, só gosta mesmo de três coisas: viajar no AeroLula, inaugurar postes de luz e subir em palanque para falar à população que a segurança, o analfabetismo e a educação estão à beira da perfeição, quando este próprio é omisso quanto a segurança, é semi-analfabeto e pouco fez pelo educação em 44 meses de governo.
O presidencialismo brasileiro é marcado pelo mais intrigante dos traços observados: a partir do resultado das eleições, as preferências dos eleitores são rapidamente substituídas por transações políticas tramadas à margem da opinião pública, eclodindo a essência democrática do processo eleitoral.A nefasta prática de surpreender o país, na véspera das eleições, com propagandas cheias de imagens utópicas de construções que ninguém sabe se quer que existe, com bambardeios de críticas e, principalmente, com propostas fora da realidade, só desrespeita o eleitor e torna um risco insuportável à luz de que este nos representará pelo próximo quadriênio e tomará todas as decisões políticas na economia e na sociedade.
Esta "nefasta prática" é um risco que deve ser abolido de nossa vida política, e que os candidatos deveriam, antes do primeiro turno das eleições, dizer ao menos o que o povo quer ouvir: questões sobre dignidade, transparência e respeito ao cidadão brasileiro.
Governar não é manter a sujeição que acompanha a pobreza, a fome e a corrupção.É sim, ter pulso para passar por cima das disputas e interesses partidários em prol de um país melhor.
Eleitor, vote consciente.

Atenciosamente

YCA, eleitor.

terça-feira, setembro 26, 2006

ERA DO ADMINISTRADOR

Participando da Jornada Acadêmica de Administração, tive a oportunidade de fazer o mini-curso de AGRONEGÓCIOS. Durante a palestra, o palestrante fez um comentário um tanto quanto interessante, e de grande valia para discussão. Ele disse que mesmo não parecendo, ele acreditava que qualquer país do globo, inclusive os mais desenvolvidos, gostariam de estar na pele do Brasil.
A princípio eu discordei, mas uma breve reflexão fez com que eu não discordasse tanto assim, e talvez chegasse até a concordar com a idéia. O Brasil tem uma área muito extensa, uma população muito grande e muitos recursos naturais. Esse não seria exatamente um bom cenário para um país com problemas econômicos.
Em uma das minhas primeiras aulas de TGA (teoria geral da Administração), foi aberta uma discussão que pode ser anexada ao assunto que será abordado.
Talvez o maior problema do Brasil seja realmente a falta de administração. É incrível como em cidades pequenas, os prefeitos das cidades sejam médicos, advogados, dentistas, etc. A verdadeira vocação dessas pessoas não é administrar, e sim praticar funções de sua área.
Nunca na história do Brasil, um membro executivo ocupou o cargo mais alto do executivo, ao contrário disso, até mesmo pessoas sem a formação necessária subiram ao poder. Estaria isso correto? As pessoas preparadas para ocupar esses cargos estariam onde? Logicamente, nem tudo pode ser baseado na teoria. Mas será que os dirigentes do país não deveriam ser formados em administração ou algo do gênero, ou pelo menos cursar um MBA? Provavelmente, as pessoas que me conhecem vão dizer que eu estou falando isso porque estou cursando administração, longe disso, jamais gostaria de estar na pele de presidente da república. Apenas estou supondo uma justificativa para o naufrágio do BRASIL.
Os EUA, por exemplo, são uma nação extremamente desenvolvida. Porém a maioria dos cargos executivos, senão todos, são ocupados por membros do executivo.
O Brasil talvez ainda chegue à era dos administradores e saia da era dos economistas. Não querendo menosprezar nenhuma profissão, apenas explicar a minha linha de raciocínio, vou exemplificar o que acontece. Médicos deveriam estar nos hospitais, dentistas nos consultórios, etc. Administradores são treinados para gerar riqueza para a nação, economistas são treinados para dividir o resto das riquezas que nos resta. Precisamos de alguém que gere riqueza para a nação, e que saiba administrar coisas além das próprias. Pois a idéia “todos somos administradores” também está equivocada, caso contrário, todos seríamos médicos ao indicar um remédio a alguém, advogado ao defender alguém e um engenheiro elétrico ao trocar uma lâmpada.
Saibamos ver os fatos, e pensar se todos ocupam seus lugares certos no país. Assim como o problema econômico também pode estar ocupando o lugar errado.
Não estou dizendo que apenas administradores tem vocação para ocuparem cargos do executivo, mas são treinados para tal. Da mesma maneira que em qualquer lugar, até mesmo nos esportes, o indivíduo é treinado para exercer uma posição.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Democracia. Seria ela a solução?

A Democracia tem sido considerada o modelo ideal, exemplo de justiça, participação e liberdade. Tomam a Democracia do mundo antigo, especificamente de Atenas, como o objetivo a ser alcançado por qualquer democracia moderna, mas isso é uma incoerência.
Pensar que atualmente podemos fazer uma democracia aos moldes gregos é algo que precisa ser esclarecido.
O Brasil com os seus quase duzentos milhões de habitantes, se é que já não ultrapassamos essa marca e com seus cento e vinte cinco milhões de eleitores é incapaz de estabelecer um sistema que todos participem como nas assembléias atenienses. Atenas possuía em seu auge cerca de 300 mil habitantes dos quais cerca de quarenta mil eram cidadãos e destes apenas seis mil se envolviam nas votações de maior destaque.
Vocês devem ter estranhado. Por que dos trezentos mil habitantes apenas quarenta mil tinham importância nas escolhas? A resposta está no fato de que em Atenas, mulheres, crianças, escravos e estrangeiros estavam simplesmente excluídos da condição de cidadãos. Estes eram então, apenas homens, adultos, livres e nascidos na cidade.
A concepção de liberdade se difere também entre essas duas épocas. O cidadão ateniense não se imaginava sem a presença política. Os direitos que possuía estavam culturalmente ligados ao valor da política em suas vidas. Não pensar no bem estar dos outros era algo inconcebível para eles. Atualmente o cidadão faz uma clara distinção entre as suas liberdades. Existem seus direitos individuais e aquilo que envolve o outro está na maioria dos casos relegado a segundo plano.
Acreditar que o cidadão era total responsável pelas decisões é um engano. Essa democracia direta existia, mas com certas limitações. Uma hierarquia de instituições estava presente no cenário político grego. Conselho, Tribunal Popular, “heliastes” e a própria Assembléia são alguns exemplos destas instituições.
Os argumentos usados não podem nos separar completamente da democracia grega. O cidadão com participação incorporada em sua cultura, que não aceita que uns possam mais que outros, que dá voz para que “todos” possam se expressar, esses são valores que provam que temos muito ainda a aprender.
Estas diferenças nos fazem refletir sobre o que gostaríamos de construir em nosso país. A uma semana das eleições é importante qualquer reflexão nesse sentido de construção para que as coisas não se baseiem apenas em interesse, tradição, propagandas e caras maletas passando de mão em mão. Até a democracia tida por muitos como isenta de defeitos precisa ser repensada.

“Meus sonhos não cabem nas urnas”

Espero voltar aqui com um novo texto em outubro e com o país inteiro em boas mãos.
Um apelo bastante nutrido de esperança de quem acredita que ainda podemos melhorar a vida até daqueles já abatidos pela situação que nos encontramos.

terça-feira, setembro 19, 2006

O Papa Pateta

Amigos leitores,

Essa história começa nos primeiros meses de 2005, com o falecimento do papa Karol Wojtyla, João Paulo II, homem de grande atuação política, e, por mais conservador que fosse (e era muito), foi de inegável ajuda para o estabelecimento da paz aonde fosse necessário. O próximo ponto foi o conclave. Todos os jornais, revistas e meios de comunicação anunciavam os possíveis novos papas, a grande maioria deles, tão conservadora quanto seu predecessor.

Até que se anuncia que o novo papa é o cardeal alemão Joseph Ratzinger, agora Bento XVI. Os fatos de ter participado do exército de Hitler e ter sido encarregado da “Congregação da Doutrina para a Fé” (eufemismo criado em 1908 pro popular “Tribunal da Santa Inquisição”) foram imediatamente veiculados por toda a imprensa mundial. Pela imagem do homem que formei em minha cabeça, pensei (e tratei de anunciar) logo: “isso não vai dar certo”. Pois bem, o tempo foi se passando, os dias se sucedendo e tudo correndo normalmente (exceto por ele abandonar a postura de diálogo com líderes mundiais que Karol vinha adotando com muito sucesso e algumas outras bizarrices, como abençoar ferraris na praça de S. Pedro), eu já havia até me conformado que minha preocupação era vã, gerada por mais um simples sensacionalismo da imprensa.

Até que, um belo dia, eu ligo a televisão e vejo que estão queimando bonecos do papa, bandeiras do Vaticano, e da Alemanha (claro, pra variar, de Israel e dos EUA também) no oriente médio. “Estão tentando 'variar a dieta'”, pensei a priori, mas fui surpreendido pelo comentário que dizia que tudo isso se devia a uma frase dita pelo papa.

Pesquisando sobre o assunto, descobri que o dito cujo, numa palestra na Alemanha, teve a infelicidade (e a falta de bom-senso) de usar citações de um imperador bizantino do séc XIV, que dizia, sobre a guerra santa “'Mostre-me o que Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava.” (dentre outras coisas, algumas tão nocivas quanto). No entendimento de um muçulmano, isso pode muito bem transformar-se em: “Maomé só pregava a carnificina” sem muito esforço. Lembro a todos o caos causado pela simples reprodução (caricatural, é verdade) da imagem do profeta árabe. O que poderia se esperar de uma frase dessa, saída da boca do líder da maior religião do mundo?

Sinceramente, creio que essa atitude demonstrou uma falta de raciocínio político monstruosa da parte do pontífice. Revelou uma inconseqüência que, a meu ver, lhe torna inapto (na melhor das hipóteses, um péssimo candidato) ao exercício de uma função de tanta influência no equilíbrio de poderes do mundo atual. O papa foi tremendamente irresponsável com tal colocação. Confesso que até cheguei a desejar que os cardeais reunidos tomassem atitude semelhante ao comitê-geral do partido comunista da união soviética, que forçou Kruschev a renunciar por “motivos graves de saúde” (sendo que o homem só morre 30 anos depois, em um acidente). Podem achar que eu exagero, mas faço a seguinte analogia: se Lula resolvesse dizer num discurso no interior do nordeste que o presidente norte-americano é um completo imbecil (sem errar), no dia seguinte estaria ameaçado com vários pedidos de impeachment e com imensas pressões para a renúncia.

Essa, senhores, é minha leitura a respeito do mais recente capítulo da mais antiga crise do mundo. Talvez esteja enganado, mas creio que, desde as cruzadas, um papa nunca usou de discurso tão ofensivo (muito menos sem querer). E, por falar em cruzadas, as palavras do grande Cazuza vêm bem a calhar, pois, mais do que nunca, vemos o futuro repetir o passado.



PS.: Reestruturação emergencial na Parede. Excepcionalmente nesse Setembro, Marcelo postará dia 23. Esperamos que, em Outubro, tudo se normalize.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Diante da Lei

Decidi hoje não publicar nenhum texto meu. Li este texto há alguns anos e reli hoje visitando alguns artigos sobre direito. O texto chama-se "Diante da Lei" e o autor é Franz Kafka. Acho que vale a pena.
(Franz Kafka (Praga, 3 de Julho de 1883 — Viena, 3 de Junho de 1924) foi um escritor checo de língua alemã.)

Diante da lei
Franz Kafka

Diante da Lei está um guarda. Vem um homem do campo e pede para entrar na Lei. Mas o guarda diz-lhe que, por enquanto, não pode autorizar-lhe a entrada. O homem considera e pergunta depois se poderá entrar mais tarde. - "É possível" - diz o guarda. - "Mas não agora!". O guarda afasta-se então da porta da Lei, aberta como sempre, e o homem curva-se para olhar lá dentro. Ao ver tal, o guarda ri-se e diz: - "Se tanto te atrai, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o último dos guardas. De sala para sala estão guardas cada vez mais fortes, de tal modo que não posso sequer suportar o olhar do terceiro depois de mim".
O homem do campo não esperava tantas dificuldades. A Lei havia de ser acessível a toda a gente e sempre, pensa ele. Mas, ao olhar o guarda envolvido no seu casaco forrado de peles, o nariz agudo, a barba à tártaro, longa, delgada e negra, prefere esperar até que lhe seja concedida licença para entrar. O guarda dá-lhe uma banqueta e manda-o sentar ao pé da porta, um pouco desviado. Ali fica, dias e anos. Faz diversas diligências para entrar e com as suas súplicas acaba por cansar o guarda. Este faz-lhe, de vez em quando, pequenos interrogatórios, perguntando-lhe pela pátria e por muitas outras coisas, mas são perguntas lançadas com indiferença, à semelhança dos grandes senhores, no fim, acaba sempre por dizer que não pode ainda deixá-lo entrar.O homem, que se provera bem para a viagem, emprega todos os meios custosos para subornar o guarda. Esse aceita tudo mas diz sempre: - "Aceito apenas para que te convenças que nada omitiste".
Durante anos seguidos, quase ininterruptamente, o homem observa o guarda. Esquece os outros e aquele afigura-se-lhe o único obstáculo à entrada na Lei. Nos primeiros anos diz mal da sua sorte, em alto e bom som e depois, ao envelhecer, limita-se a resmungar entre dentes. Torna-se infantil, e como ao fim de tanto examinar o guarda durante anos lhe conhece até as pulgas das peles que ele veste, pede também às pulgas que o ajudem a demover o guarda. Por fim, enfraquece-lhe a vista e acaba por não saber se está escuro em seu redor ou se os olhos o enganam. Mas ainda apercebe, no meio da escuridão, um clarão que eternamente cintila por sobre a porta da Lei. Agora a morte está próxima.
Antes de morrer, acumulam-se na sua cabeça as experiências de tantos anos, que vão todas culminar numa pergunta que ainda não fez ao guarda. Faz-lhe um pequeno sinal, pois não pode mover o seu corpo já arrefecido. O guarda da porta tem de se inclinar até muito baixo porque a diferença de alturas acentuou-se ainda mais em detrimento do homem do campo. - "Que queres tu saber ainda?", pergunta o guarda. - "És insaciável". - "Se todos aspiram a Lei", disse o homem. - "Como é que, durante todos esses anos, ninguém mais, senão eu, pediu para entrar?". O guarda da porta, apercebendo-se de que o homem estava no fim, grita-lhe ao ouvido quase inerte: - "Aqui ninguém mais, senão tu, podia entrar, porque só para ti era feita esta porta. Agora vou-me embora e fecho-a". (Tradução de Torrieri Guimarães )

segunda-feira, setembro 04, 2006

Rotina

BELO HORIZONTE - MG - BRASIL

05:50 AM

Tân tân tân tân tân tân tân tân tân tân ...

Meu despertador toca. Clico no botão 'soneca'. Tenho mais 10 minutos.

06:00 AM

Eu durmi denovo. Sonhei até. Mas agora o despertador toca denovo, insistente. Me lembra que vendi meu tempo para outras pessoas, e que tenho que honrar o compromisso de venda. Eu luto contra meu próprio corpo pra me levantar. Estou de pé. E estou de pé caminhando, quase que automaticamente. Não me controlo; meu corpo se guia para o banheiro. Paro assustado; quem é aquele? Sou eu, é só o espelho. Tranco a porta, tomo um banho quente. Ainda estou cochilando debaixo do chuveiro. Mudo de roupa, tomo um café, escovo os dentes, pego o celular, as chaves e a mochila, já arrumada na noite anterior. Desço até o térreo. Já sou senhor de mim mesmo. Me levo até o portão e me ponho a caminhar pela rua.

06:40 AM

Merda. Já têm 30 minutos que estou aqui. Olho pra esquerda. Até que enfim o ônibus surge, ao longe, na cinza avenida Getúlio Vargas. Ele chega. O monstro. Cheio, como habitualmente. Empurro de um lado, fujo pro outro. Acho meu e espaço. Pago a passagem. Rodo a catraca. Consigo sentar.

06:58 AM

Não vai dar tempo! Tenho que correr. Um quarteirão. Dois. Já está quase fechando! Espera Walmir! Corre Rafael, Quase que você perde o primeiro horário denovo, vai, pode entrar.

07:00 AM

Bééééééééééé. Será que essas porcarias de sirenes não páram?! Entra a Miriam. A simpatia dela é tão expressiva quanto é elegante um hipopótamo bípede dançando ballet no deserto do Kobi. A animação é contagiante.

07:50 AM

Bééééééééééé. Isso já tá me irritando! Acordo assustado. A Miriam ainda está lá na frente. Pego no sono denovo em pouco tempo. Tive uma péssima noite.

12:40 PM

Bééééééééééé. Esse já é o décimo 'bé' do dia. Pelo menos saio pra almoçar. A fila do restaurante já me aguarda.

14:00 PM

Silêncio absoluto. Local? Sala de estudos do Elite Integral. Estou debruçado sobre o livro de biologia. Fazendo um estudo assaz interessante sobre histologia e organologia de uma angiosperma.

17:10 PM

Apago aqui, ajeito ali. Pronto. Depois de uma hora e quarenta minutos de aula de redação, já posso entregar o meu texto. Muito provavelmente receberei ele semana que vem todo rabiscado, com uma série de observações sobre os erros que cometi.

17:30 PM

Estou no ponto de ônibus. Lá vem a fera denovo.

18:00 PM


Consegui! Achei que ia me atrasar pra aula de direção.

20:00 PM

Cheguei em casa. Tomo um banho. Como alguma coisa. Dou uma sentada no computador e passo os olhos nos sites/blogs que frequento. Troco uma ou duas palavras com meus amigos no MSN.

21:00 PM

Arrumo a mochila. Escovo os dentes. Armo o despertador para 05:50 AM do dia seguinte. Deito. Escuridão.

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Talvez isso explique porque eu não postei um texto decente. Meu mais sincero pedido de desculpas.

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PS: O próximo articulista pediu-me para avisar que talvez ele não poste na data certa. Grato pela compreensão.

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