A cidade que ninguém vê
Entre a dificuldade de enxergá-la e o desafio de superá-la
A cidade que ninguém vê está extremamente presente em nosso cotidiano. Está à margem das grandes vias, parada nos sinais, subindo altos morros, atenta nos estacionamentos ou até mesmo disfarçada pelas grandes distâncias que a afasta das outras diversas cidades.
Ela não é única, não existe uma cidade que ninguém vê, ela é uma parte, uma face de todas as cidades de nosso país de contradições.
Apesar de estarmos a todo o momento em contato com estas cidades insistimos em fechar os olhos diante de suas existências. Não queremos enxergá-las, a presença delas nos incomoda, nos tira o sono, não por sermos sensibilizados pela realidade delas e sim, porque temos medo, desconfiança e receio de um dia viver em um mundo tomado por elas.
Insistimos em culpar governos, países e pessoas pela natureza e crescimento de cada uma delas, mas prosseguimos convivendo aos seus lados a cada dia se acostumando com isso e tomando como normal o fato de elas existirem.
As cidades que ninguém vê necessitam de bem mais que nosso desprezo. Precisamos ter coragem de encarar o fato de que elas fazem parte da nossa realidade e é também nosso o dever de mudá-las.
É importante olharmos muito além da nossa individualidade, mudar o foco do nosso olhar, temos que enxergar melhor nosso presente, dar profundidade a nossa visão e só fecharmos os olhos quando tivermos a certeza da beleza daquilo que vemos.
A cidade que ninguém vê está extremamente presente em nosso cotidiano. Está à margem das grandes vias, parada nos sinais, subindo altos morros, atenta nos estacionamentos ou até mesmo disfarçada pelas grandes distâncias que a afasta das outras diversas cidades.
Ela não é única, não existe uma cidade que ninguém vê, ela é uma parte, uma face de todas as cidades de nosso país de contradições.
Apesar de estarmos a todo o momento em contato com estas cidades insistimos em fechar os olhos diante de suas existências. Não queremos enxergá-las, a presença delas nos incomoda, nos tira o sono, não por sermos sensibilizados pela realidade delas e sim, porque temos medo, desconfiança e receio de um dia viver em um mundo tomado por elas.
Insistimos em culpar governos, países e pessoas pela natureza e crescimento de cada uma delas, mas prosseguimos convivendo aos seus lados a cada dia se acostumando com isso e tomando como normal o fato de elas existirem.
As cidades que ninguém vê necessitam de bem mais que nosso desprezo. Precisamos ter coragem de encarar o fato de que elas fazem parte da nossa realidade e é também nosso o dever de mudá-las.
É importante olharmos muito além da nossa individualidade, mudar o foco do nosso olhar, temos que enxergar melhor nosso presente, dar profundidade a nossa visão e só fecharmos os olhos quando tivermos a certeza da beleza daquilo que vemos.