The waters of March are closing the summer...
Então pessoas, fiquei meio frustrado com minha última postagem devido ao seu alto teor nostálgico e ao enquadramento do mesmo na categoria de "encheção de linguiça" (sem trema, porque sou contra).
Como arrumei um bom tema nessa ultima quarta (ontem), e arrumei (algum) tempo hoje, vim aqui discorrer a respeito:
Acho impressionante a aversão do homem moderno à chuva. Não entendo isso. Eu adoro chuva. Adoro ver o céu cinzento. Acho que até as praias ficam mais belas em dias chuvosos. Pensei nisso ao ver o céu do centro do Rio de Janeiro pela manhã, coberto por uma nuvem de chuva que parecia uma imensa mão cinzenta descendo dos céus para acariciar a cidade.
Me senti frustrado pela obrigação de usar um guarda-chuva. Afinal, não há nada mais rejuvenescedor do que a sensação da chuva lhe caindo sobre o corpo. Crueldade é ser privado desse prazer.
Aliás, deviam tratar dos guarda-chuvas na próxima convenção de Genebra. Além do dito no parágrafo anterior, tais aparatos são responsáveis por uma elevação sem igual do caos nas calçadas. A área ocupada por uma pessoa com guarda-chuva é bem maior do que a área ocupada por uma pessoa sem um. Multiplique isso várias vezes (várias mesmo) e imagine como fica o centro do Rio em um dia chuvoso.
Além do mais, quando o destino me oferece a oportunidade de sair pelas ruas tomando uma chuva, já é praxe que algum de meus concidadãos adeptos do uso do guarda-chuva me acertará com seu avatar do caos (ie, o guarda-chuva). Seja ao fechá-lo, seja ao passar ao meu lado com o dito cujo aberto a altura de meu rosto.
Hoje o céu apareceu azul. O Sol brilha como numa propaganda de protetor solar. Não contemplarei hoje a linda imagem do céu cinza. Não serei importunado pelo caos trazido pela multidão de guarda-chuva. E a vida segue em frente...
Como arrumei um bom tema nessa ultima quarta (ontem), e arrumei (algum) tempo hoje, vim aqui discorrer a respeito:
Acho impressionante a aversão do homem moderno à chuva. Não entendo isso. Eu adoro chuva. Adoro ver o céu cinzento. Acho que até as praias ficam mais belas em dias chuvosos. Pensei nisso ao ver o céu do centro do Rio de Janeiro pela manhã, coberto por uma nuvem de chuva que parecia uma imensa mão cinzenta descendo dos céus para acariciar a cidade.
Me senti frustrado pela obrigação de usar um guarda-chuva. Afinal, não há nada mais rejuvenescedor do que a sensação da chuva lhe caindo sobre o corpo. Crueldade é ser privado desse prazer.
Aliás, deviam tratar dos guarda-chuvas na próxima convenção de Genebra. Além do dito no parágrafo anterior, tais aparatos são responsáveis por uma elevação sem igual do caos nas calçadas. A área ocupada por uma pessoa com guarda-chuva é bem maior do que a área ocupada por uma pessoa sem um. Multiplique isso várias vezes (várias mesmo) e imagine como fica o centro do Rio em um dia chuvoso.
Além do mais, quando o destino me oferece a oportunidade de sair pelas ruas tomando uma chuva, já é praxe que algum de meus concidadãos adeptos do uso do guarda-chuva me acertará com seu avatar do caos (ie, o guarda-chuva). Seja ao fechá-lo, seja ao passar ao meu lado com o dito cujo aberto a altura de meu rosto.
Hoje o céu apareceu azul. O Sol brilha como numa propaganda de protetor solar. Não contemplarei hoje a linda imagem do céu cinza. Não serei importunado pelo caos trazido pela multidão de guarda-chuva. E a vida segue em frente...
Realmente, o centro do Rio não é o melhor lugar p/ se passear na chuva...mas, concordo que o céu cinza é lindo (dependendo da configuração das nuvens) e nada melhor do que pegar chuva (no calor) sem bolsas, pastas, agendas ou compromissos...
Sugestão: a vista da baía de guanabara (da ponte Rio-Niterói ou da barca) prestes a desabar aquelas chuvas rápidas de verão. É lindo!
Marcia
Posted by Anônimo | 4:22 PM
Gostei do texto, talvez porque eu goste muito de dias nublados. Chuva nem tanto mas a forma com que ela foi tratada é interessante.
Posted by Marcelo Araújo | 5:55 PM
Hoje meu pai furou um dedo no guarda-chuva. Só pra constar.
Posted by Pedro_Salgado | 9:32 PM