domingo, outubro 05, 2008

Re-existência

Mais de 3 meses sem nenhuma manifestação aqui, outra vez. Tudo bem. Who cares anyway?

Vim aqui compartilhar com qualquer um que leia isso uma reflexão que tive ao assistir a um pessoal do MST falando sobre o trabalho deles. Oportunidade rara e rica, devo acrescentar.

Eles falavam das ocupações deles, da luta pela reforma agrária, mas também da consciência de que, com o andar da carruagem, seria inocência demais esperar que tais objetivos sejam alcançados sem luta.

(Aqui cabe uma ressalva: eu tenho fortes ressalvas ao uso da palavra "luta" quando se trata de questões políticas devido principalmente a seu uso excessivo e às vezes descabido. Peço desculpas por repeti-lo)

Eu, ligando os pontos do discurso do companheiro sem-terra, me pus a refletir sobre a questão do direito de resistência. Em devaneios mais filosóficos do que jurídicos, me diverti com a semelhança fonética entre "resistência" e "re-existência". Se existo porque penso, e penso que devo "resistir" (lato sensu), minha existência se faz determinada em (pen)última instância pelos princípios que pautam minhas ações sociais.

Simplório. Pouco profundo. Mas me divertiu por algum tempo.

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